segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Amar sempre...

Sabemos que amar é correr riscos.
Você pode simplesmente passar pela vida... ou amar – o que é o próprio risco, tenha certeza!
Eu, sinceramente, fico com a segunda opção, sempre.
Amar a dois, amar sozinha... simplesmente amar...
Com todo aquele exagero próprio do amor
Morrer de chorar, chorar de rir, sentir o coração explodir de alegria e
murchar de tristeza...
Sentir-se a última pessoa do mundo e a primeira.
Perder a noite chorando... passar a noite sonhando sem querer acordar.
Ligar dezenas de vezes só pra ouvir uma voz.
Escolher uma roupa legal e sorrir diante do espelho.
Trocar de roupa dezenas de vezes e voltar na primeira...
Ensaiar uma atitude madura e jogar-se de cara no abismo.
O amor não permite ensaios.
Você entra no palco e improvisa... então recebe os aplausos ou aceita as vaias,
Mas, lembre-se sempre de nunca abandonar o espetáculo antes do final.
Isto é essencial no amor.
Todo amor mal acabado deixa feridas que nunca cicatrizam.
Se fomos capazes de começar uma história,
temos que ser capazes de assimilar seu desfecho.
Nem sempre o final é feliz, mas, tenha certeza que é sempre necessário,
Senão fica aquela sensação de “como seria se tivesse sido de outra forma”,
E esta sensação aprisiona a alma e faz doer o coração a cada lembrança.
Bom mesmo é experimentar aquele amor que prende a alma, se aloja e ali faz sua morada...
Este amor se constrói no dia a dia, descobre e respeita os limites do outro, e este respeito levanta alicerces...
Nenhum amor resiste às tempestades sem alicerces.
Aí sim, podemos edificar uma história e perpetuá-la por esta e outras vidas...
Mas para entender esta coisa de amor, não tem jeito, só amando mesmo.
Amando muito, vivendo de corpo e alma este amor.
E ser feliz por poder amar assim...

Um comentário:

Kaká disse...

Esse eu já conhecia.Profundo mesmo é meu amor por você, mamy.Beijos da Cacá.